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A obsessão pela alta performance e a Síndrome de Burnout

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Derivado do inglês “to burn out” (“queimar-se”, em português), estudos apontam que o termo Síndrome de Burnout foi usado pela primeira vez, em 1974, pelo psicanalista Herbert Freudenberger, que declarou que seu trabalho não trazia mais prazer, muito ao contrário. O que prevalecia era a sensação de esgotamento, depressão, falta de empatia com os colegas do trabalho, irritabilidade, entre outros sintomas. Desde então o assunto vem sendo estudado. Recentemente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) incluiu a Síndrome de Burnout na nova Classificação Internacional de Doenças (CID-11), como sendo um “fenômeno ligado ao trabalho”, um estado de estresse crônico e debilitante.

Na avaliação de Cavalher, Desing de Consciência, Mind Hacker, cofundador da Escola Sentido, é importante questionar “qual desequilíbrio existe em nossa sociedade forte o suficiente a ponto de um grupo significativo de pessoas entrar em exaustão e esgotamento. Há um elemento cultural nocivo que está presente em várias áreas da vida, dentre elas o trabalho: querer cada vez mais, sem limites. Queremos cada vez mais visibilidade, queremos cada vez mais dinheiro, queremos cada vez mais sermos profissionais de alta performance. Nessa ausência de limites, estamos violentando a nós mesmos, desrespeitando aquilo que temos de mais precioso: nossa humanidade”. Por outro lado, os ambientes das empresas contribuem para este acirramento, pois no afã de atingir resultados cada vez maiores, ao invés de melhores, muitas empresas confundem alta performance com trabalhar mais, criando um clima potencialmente proprício para o aparecimento da Síndrome de Burnout entre os seus colaboradores.

O papel da empresa neste cenário é ressaltado por Valerya Carvalho, Management Hacker, administradora com MBA em Finanças e Controladoria e cofundadora da Escola Sentido, pois, em sua avalição, “é muito comum que as empresas vejam a Síndrome do Burnout como um ponto fraco das pessoas. Acredita-se que elas não sabem lidar com a pressão ou que são incapazes de realizar gerenciamento do tempo. Não são as pessoas que estão com problemas e, sim, o ambiente da empresa. É fundamental reconhecer os problemas gerados pela busca desenfreada por resultado a qualquer custo. Um exemplo dessa situação ocorre quando a pressão por cumprimento de metas se torna uma cruel obsessão”.

 

O tratamento da Síndrome de Bournout envolve as empresas

Na Escola Sentido, Cavalher e Valerya explicam que o foco do trabalho é mostrar às empresas que resultados melhores e alta performance não estão ligadas às quantidades desumanas de trabalho. “Queremos evitar que esta situação ocorra, promovendo uma mudança cultural nas empresas: parar de acreditar em ‘trabalhar cada vez mais’ – algo que gera resultados negativos, dentre eles a Burnout – e começar a perceber que a alta performance tem a ver com trabalhar com eficácia. Não tem como atingir a alta performance de maneira individual. Ela precisa da colaboração e do trabalho em equipe”, completa Valerya.

Sendo assim, para combater o esgotamento das pessoas no ambiente de trabalho, é necessário que a empresa e os gestores reconheçam que existe uma pressão demasiada sobre as pessoas e que, apesar de ser necessária a entrega dos resultados, é de suma importância abrir espaço para o diálogo sobre o estresse “para que as soluções sejam apresentadas como uma forma de prevenção e que as pessoas possam falar o que sentem, sem ter o pavor da punição, de serem enquadradas como fracas, com uma doença mental ou, até mesmo, com o risco da perda do emprego”, esclarece Valerya.

O recado final é: dá para minimizar as dores geradas pelo mundo corporativo. Para isso acontecer, é condição primordial que os gestores das empresas reconheçam que são responsáveis por criar um ambiente de trabalho que abra espaço para diálogos francos e abertos, reconhecendo que os desafios fazem parte, mas não podem massacrar os colaboradores individualmente e a equipe, como um todo, por meio da imposição da necessidade de fazer mais, mais e mais, de um lado, e a sensação de que as entregas nunca são suficientes.

Sobre a Escola Sentido

Pensando no contexto da transformação digital, da ascensão das startups e da necessidade de as empresas mudarem e flexibilizarem seus processos, formas de avaliação e de treinamento, os profissionais e consultores Valerya Carvalho e Cavalher fundaram a Escola Sentido, que tem como propósito contribuir para a humanização das relações, no ambiente corporativo e fora dele, colocando o Ser Humano como agente de transformação e não somente a tecnologia

Para os fundadores da Escola Sentido, um indivíduo emocionalmente inteligente consegue identificar e aprender com suas próprias emoções com muito mais facilidade. Por isso, os cursos e treinamentos visam fazer com que as pessoas encarem estas emoções, usando-as em seu benefício, por meio de técnicas e métodos para o despertar da consciência, para o desenvolvimento do potencial criativo e inovador em cada indivíduo. (http://escolasentido.com.br/). A escola promove o curso presencial “Impacto das Emoções no Sucesso de Sua Carreira.

 

Informações à Imprensa

Chris Santos Notícias
Chris Santos chris@chris-santos.inf.br
Tel. (11) 9 8456 4810

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