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Alfabetização em dados para uma sociedade data driven*

“O objetivo é transformar dados em informação e informação em insights” Carly Fiorina, ex-executiva da Hewlett-Packard Co.

Clayton Montarroyos, CEO da empresa In – Inteligência de Negócios 

Em todas as áreas da sociedade é crescente a dependência da análise de dados, como temos acompanhado neste período de pandemia, com a importância de dados qualificados na saúde, na educação, nos programas sociais, para a retomada econômica e para impulsionar a inovação. Frente a essa relevância da análise dos dados, ouviremos falar, cada vez mais, na alfabetização em dados (data literacy, em inglês). Mas, qual a implicação disso em nosso dia a dia?

A consultoria Gartner define a alfabetização de dados como “a capacidade de ler, escrever e comunicar dados em contexto, incluindo a compreensão de fontes e construções de dados, métodos e técnicas analíticas aplicadas — e a capacidade de descrever o caso de uso, aplicação e valor resultante”. Não é uma tarefa corriqueira, mas precisa ser enfrentada.

No Brasil, ainda está longe a fase na qual as crianças passam a adquirir competências de alfabetização de dados na escola, mesmo com a atualização dos currículos. Até as pessoas que estão atualmente no mercado privado, no governo ou no terceiro setor começaram, agora, a serem capacitadas em habilidades mais simples de raciocinar, manipular e visualizar os dados, tomar decisões, gerar insights e ter capacidade de análise preditiva. Tem uma pergunta que ficou famosa em apresentações: “Você fala dados?” Ainda é uma minoria, mas este número precisa crescer.

Por isso, mais do que nunca devemos fazer com que o debate em torno da alfabetização em dados faça parte do nosso cotidiano, junto com as discussões em torno de projetos de inteligência artificial, internet das coisas ou cidades inteligentes. Temos gerado petabytes de dados, mas nada adiantará se não soubermos o que fazer com tantas informações. Lembrando que, com o crescimento exponencial da geração de dados, as grandes empresas já estão enfrentando as dificuldades de armazenar um volume sem precedentes de dados.

A alfabetização em dados da força de trabalho deverá abarcar todos os níveis nas empresas, incluindo gerentes, diretores e C-levels, a fim de proporcionar efetiva vantagem competitiva. Além disso, um programa na empresa com esse foco deve ser um processo contínuo, pois os softwares de analytics, business intelligence (BI) e big data, que ajudam na gestão dos dados (estruturados e não estruturados), estão sempre evoluindo para resolver os problemas do mundo real. Além da alfabetização em dados para o maior número de pessoas, teremos ainda os especialistas, com as novas profissões relacionadas com dados, entre elas: engenheiro de big data, desenvolvedor de visualização de dados e cientista de dados.

Uma iniciativa internacional relevante, que podemos acessar no Brasil ou utilizar como referência, é o The Data Literacy Project (Projeto de Alfabetização de Dados), que reúne empresas, tais como Qlik, Accenture, Cognizant, Experian, Pluralsight, o Chartered Institute of Marketing e Data to the People, e referências do mundo acadêmico, para estimular a discussão da construção de uma sociedade alfabetizada em dados. O mercado brasileiro já carece de iniciativas com este foco, assim como já temos projetos em inteligência artificial, indústria 4.0 e IoT. Precisamos falar mais em alfabetização em dados para a criação de uma sociedade brasileira data driven.

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Automação: Parceria entre VCOM e Olos habilita robô de voz para o sistema de cobrança

A VCOM Tecnologia e a Olos Tecnologia firmaram uma parceria para o robô Fast Flow, para que ele possa atuar como agente de atendimento virtual na plataforma VCOM Cob, um dos principais sistemas de CRM no setor de cobrança e recuperação de crédito do mercado nacional.

A VCOM participou da programação do Fast Flow, desenvolvido pela Olos, para melhorar a performance desse recurso tecnológico a fim de estabelecer os parâmetros que o sistema precisa coletar no banco de dados.

“A Olos é um dos nossos parceiros de automação. Com este projeto, proporcionamos mais opções de automação aos nossos clientes, que incluem bancos, financeiras e consórcios, por meio de diferentes tipos de robôs de atendimento”, explica Almir Lima, diretor de operações da VCOM.

O robô de voz Fast Flow atua proativamente para contatar o indivíduo inadimplente: faz a identificação, informa o status da dívida, analisa as respostas dadas pela pessoa contatada e, de acordo com essas informações, pode negociar. O sistema também faz trabalho receptivo – atende chamadas, informa o valor do débito e envia boleto.

Agente virtual para cobrança e recuperação de crédito

Os agentes virtuais digitais são preparados para atendimento por 24 horas e nos 7 dias de semana, criando um canal disponível para que o cliente com dívidas (seja do segmento B2B ou B2C) possa acessar o CRM a qualquer momento do dia ou da noite.

“Por funcionar em ambiente de nuvem, a VCOM Cob com robô integrado pode ser disponibilizada e ser implementada de forma muito ágil, garantindo melhora rápida na performance das operações de cobrança, especialmente para contrabalançar os ajustes ocorridos nas operações dos contact centers por causa da pandemia”, acrescenta Ariane Abreu, diretora comercial da VCOM.

Da fase amigável à jurídica, o sistema de cobrança e recuperação de crédito VCOM Cob oferece gestão, controle e análises estratégicas das negociações para melhores resultados. Integrada às principais carteiras de recebíveis do mercado, a plataforma atende aos mais variados segmentos: assessorias de cobrança, redes de varejo, instituições educacionais, bancos, financeiras, concessionárias, entre outros.

Relevância em tecnologia e inovação

Kiko Carvalho, CMO da Olos, explica que o Fast flow é um agente virtual totalmente personalizável, a tecnologia permite que o cliente escolha e configure os parâmetros que atendam melhor ao negócio. Por exemplo, ele pode escolher se quer uma voz feminina ou masculina, definir se o robô vai ligar para cobrar o pagamento da dívida, negociar essa dívida, ou fazer o trabalho preventivo. Adicionalmente, o cliente configura qual a periodicidade para que os contatos sejam feitos, se deseja envio de SMS, e-mail ou se simplesmente desliga após o término da chamada.

“Para desenvolver o Fast Flow, mapeamos todos os nossos agentes virtuais de cobrança, negociação e preventivo, vimos o que todos tinham em comum e montamos o produto. A maior vantagem é o tempo que leva para estar pronto: precisamos de 3 dias úteis para colocar o agente virtual em produção”, finaliza Kiko Carvalho, CMO da Olos.

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