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Predilecta Alimentos investe em estratégia data driven com Qlik para crescer nos mercados interno e externo

Predilecta é uma das grandes potências globais de alimentos naturais processados e a estratégia de BI tem sido fundamental para o crescimento da empresa

Um projeto de business intelligence (BI) pode levar uma empresa a novos níveis no mercado no qual atua, com crescimento de faturamento, aquisição de outras empresas, liderança do mercado nas categorias nas quais atua, expansão das exportações, entre outras conquistas. Isso é exatamente o que a Predilecta Alimentos vem alcançando como resultado da sua jornada de implementação de estratégias data driven com soluções Qlik.

A Predilecta Alimentos é uma empresa brasileira renomada e é a maior processadora industrial de goiaba no mundo, além de ocupar posições de destaque também no processamento de tomate e milho. O Brasil é uma potência agrícola no mundo e a Predilecta é uma das grandes potências globais de alimentos naturais processados. Nossa estratégia de BI tem sido fundamental para o nosso crescimento”, informa Lucas Trevizaneli, Diretor da Companhia.

Atualmente, a Predilecta é detentora de 16 marcas (Predilecta, Etti, Salsaretti, Cajamar, Stella D’Oro, Show Cau e Só Fruta etc.) com mais de 700 itens no portfólio e está presente em mais de 60 países, sendo que exporta diretamente para 31 deles: Estados Unidos (principal), Bolívia, Paraguai, Uruguai, Argentina, Suíça, entre outros. A lista de produtos para exportação inclui: polpa de goiaba, milho enlatado, goiabada, extrato enlatado, ervilha enlatada, dueto enlatado, seleta enlatada, molho de tomate etc. Produz ainda itens das marcas próprias para grandes companhias como Carrefour, Dia, Budweiser, Nestlé, Coca-Cola e Ajinomoto.

Aquisições baseada em dados

A estratégia de BI da Predilecta começou há cerca de 8 anos, ainda com o uso do Qlik View e, desde então, a empresa vem acompanhando a evolução das soluções Qlik. “A empresa saiu da análise de dados na planilha de Excel, demorada e sujeita a erros, e migrou para um novo patamar de inteligência de negócios, para ser uma empresa data driven. Desde esse início, a Predilecta conta com o apoio da IN – Inteligência de Negócios”, destaca André Magro, Gestor de Business Intelligence da empresa.

Para as mais recentes aquisições realizadas pela Predilecta – compra das marcas e unidades fabris da Salsaretti (2020) e da Nordeste Mais (2022) – a empresa utilizou os dados de BI para definir e conduzir estes planos de negócios.

A Predilecta usa, atualmente, o Qlik Sense na nuvem (SaaS), integrado ao ambiente SAP. As análises são utilizadas por todas as áreas da empresa: produção, financeiro, logística, operacional, contábil, vendas e muito mais.

Trata-se de um trabalho de BI robusto e bem executado, que contribui efetivamente para identificar oportunidades de mercado, otimizar nossos processos internos e melhorar nossa tomada de decisões. Como resultado, conquistamos não só um crescimento significativo em nosso faturamento, mas também nos consolidamos como um dos principais players globais no setor alimentício”, destaca Lucas.

Predilecta: antes e depois da Qlik – Painéis de dados estratégicos

Os principais painéis de dados são os disponibilizados para as áreas Comercial, Faturamento, Ordem de Vendas, Devolução, Rastreio, Monitor de Entrega. Também são atendidos os setores de Compras, Comissão, Contabilidade, Departamento Pessoal, Fiscal, Fluxo de Caixa, Logística, Produção e Estoque.

Predilecta: redução de perdas e devoluções

Para acelerar as decisões estratégicas e acompanhar a performance da Predilecta, os gestores podem acessar os principais painéis gerenciais diretamente em seus smartphones.

Entre as métricas, vale destacar a redução de perdas de produção, acompanhamento da parada de produção, com acompanhamento em tempo real dos dados. Com isso, as perdas de produção que eram entre 10% e 11% caíram para 2,5% a 3%. Reuniões semanais são realizadas com os operadores para a apresentação de sugestões para melhorias efetivas nos processos produtivos com retorno em curto prazo.

No monitoramento de devolução dos produtos pelos clientes varejistas e atacadistas, a Predilecta conseguiu fazer também um excelente trabalho estratégico, reduzindo pela metade um valor significativo, oferecendo aos gestores e aos analistas visões macro e granulares para identificar motivo da devolução, categoria, clientes etc.

Recentemente, a empresa implantou também um monitor de entrega e rastreio das notas fiscais, por meio do qual está melhorando o tempo de entrega consideravelmente.

Alinhada com a economia de baixo carbono, a Predilecta já deu o start ao projeto nessa área, que terá os dados de BI como centrais para atingir as metas neutralização de emissões e, futuramente, permitirá que a empresa venda créditos no mercado de carbono.

Data literacy (alfabetização em dados): desenvolvimento da equipe

Essa jornada de sucesso é fruto do compromisso da Predilecta Alimentos em investir em tecnologia e capacitar sua equipe para compreender e utilizar os dados disponíveis com excelência. Data literacy faz parte do processo de integração de novos colaboradores e capacitação de funcionários da equipe.

Como parte desta evolução, “a empresa está criando, atualmente, um setor de Inteligência de Mercado, objetivando formar, pelo menos, uma pessoa em cada área focada em análise de dados, a fim de consolidar a estratégia de BI e a alfabetização em dados dos nossos colaboradores”, ressalta André Magro.

Com análises profundas, insights claros proporcionados por análises feitas em Qlik, apoio da IN – Inteligência de Negócios e visão estratégica, a Predilecta tem conseguido identificar tendências do mercado de uma forma rápida, com acesso a visualização centralizada de dados, antecipando as necessidades dos consumidores e desenvolvendo produtos inovadores.

De acordo com o ranking de 2022, divulgado pela Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) e elaborado junto com a NielsenIQ, a Predilecta é líder nacional em vendas dos produtos Milho, Seleta de legumes, Ervilha e Dueto (Milho e Ervilha), itens que são a primeira opção dos brasileiros quando o assunto é consumo de vegetais em conserva.

Entre as mais recentes premiações recebidas pela Predilecta, obtidas em 2023, estão o Prêmio TOP de SUSTENTABILIDADE, concedido pela o ADVB, por intermédio de seu INSTITUTO DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL – IRES, em função de suas práticas ambientalmente responsáveis; e o Prêmio AUTOMAÇÃO, concedido pela GS1 Brasil – Associação Brasileira de Automação, pelo desenvolvimento de uma embalagem acessível para pessoas cegas ou com deficiência visual a partir do uso do QR Code.

Sobre a IN – Inteligência de Negócios
Primeira Master Reseller da Qlik no Brasil, a IN – INTELIGÊNCIA DE NEGÓCIOS mantém sua equipe, formada por 175 colaboradores, permanentemente treinada e capacitada nas tecnologias mais inovadoras do segmento de dados. Além dos clientes corporativos, a IN se destaca também no atendimento a órgãos do Setor Público, com uma estrutura dedicada ao atendimento de projetos nesta área. A empresa integra o Grupo IN, que possui mais de 900 clientes atendidos. O grupo foi recentemente adquirido pela NowVertical Group Inc., uma empresa de soluções em software de Inteligência Vertical (VI – de Vertical Intelligence, em inglês) que cresce organicamente e por meio de aquisições. Mais informações em: https://www.in1.com.br/quem-somos .

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A evolução da Análise de Dados está baseada em Data Literacy e na Inteligência Ativa

*por Bruno Guerra

De acordo com a mais recente pesquisa da Qlik, “Alfabetização de Dados: A Evolução da Requalificação”89% dos executivos C-level esperam que os membros das suas equipes expliquem como os dados foram utilizados para basear suas decisões. Por outro lado, apenas 11% dos funcionários estão totalmente confiantes em sua capacidade de ler, analisar, trabalhar e se comunicar com dados.

Como estes percentuais mostram, existe um gap significativo de expectativas e capacidade que precisa ser urgentemente diminuído para que as estratégias de Business Intelligence (BI) evoluam nas empresas.

Um programa de Data Literacy (alfabetização de dados) deve contribuir para superar o que se praticou por tanto tempo no meio empresarial; a centralização e propriedade de dados e sua análise nas mãos de alguns especialistas, e para essa mudança significativa, é necessário quebrar os silos organizacionais.

O treinamento contínuo e prático de Data Literacy tem como objetivos aumentar a confiança e as capacidades dos colaboradores em fazer as perguntas certas, em identificar tendências, gerar insights e vai democratizar a tomada de decisões orientadas por dados em toda a organização.  

Existem diferentes maneiras de prover este tipo de treinamento como cursos on-line, treinamentos especializados presenciais in company, hackatons internos, entre outras atividades.

A realização de uma avaliação prévia dos colaboradores ajuda a identificar o nível atual de alfabetização de dados das pessoas e definir o processo seletivo dos primeiros a serem treinados, as atividades e etapas do programa. As equipes precisam estar afiadas e integradas para um ritmo muito mais acelerado dos processos de BI, sem perder o foco e a assertividade.

Um programa de Data Literacy ajuda a romper com práticas tradicionais e a implementar uma nova era na análise de dados, baseada na Inteligência Ativa, que pode ser entendida como um novo paradigma criado para gerar, no momento presente, insights sobre cada aspecto do negócio, a partir de dados atualizados em tempo real, combinando as informações atuais e os históricos, consolidados de diferentes fontes.

Essa nova era do BI embasada no conceito da Inteligência Ativa está associada à possibilidade de automação de processos, emissão de alertas e sugestões de ações a serem tomadas a partir de certas condições apontadas depois da coleta de dados.

Empresas que conseguem treinar seus colaboradores em um programa de Data Literacy, organizar os dados e tomar decisões por meio de uma estratégia de Inteligência Ativa, estão obtendo benefícios financeiros e operacionais significativos.

Segundo a IDC, entre as três principais prioridades da agenda do CIO para 2022, a segurança foi apontada por 60% dos entrevistados, a nuvem por 41% e a análise de Big Data/ Business Intelligence por 35%. Para se ter mais competitividade, lucratividade e agilidade, o BI precisa evoluir nas empresas e precisa ser cada vez mais difundido como prioridade.

*Bruno Guerra, CEO da IN – Inteligência de Negócios

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Varejo e Tecnologia: LEROY MERLIN investe em inteligência de dados nas estratégias de negócios com BI na Nuvem e modelo SaaS

Para impulsionar as transformações tecnológicas, estratégicas e operacionais, a empresa investiu em Qlik Sense na nuvem e na democratização de acesso aos dados

Ser uma empresa Data Driven demanda estudos, investimentos, escolhas das melhores soluções tecnológicas, estratégia e parceiros. A partir dessas diretrizes, a LEROY MERLIN, uma das maiores redes de varejo do Brasil, focada em melhorias para o lar, se transformou em um case de sucesso na criação de uma cultura de negócios data driven no Brasil. 

Para chegar a este estágio, a LEROY MERLIN identificou, em 2018, que a operação brasileira precisava avançar a sua tranformação tecnológica, explica Jeremy Chatelain, Data Team Manager. 

“Nós detectamos a necessidade de atualizar nossa infraestrutura tecnológica e os programas com o objetivo de migrarmos para novos modelos de armazenamento, fluxos e visualização dos dados. Foi quando começamos nossas parcerias com a IN – Inteligência de Negócios e com a Qlik, por meio da aquisição de 200 licenças on premise do Qlik Sense”, conta Jeremy. 

BI na nuvem e no modelo SaaS 

O sucesso desta etapa fez com que a LEROY MERLIN iniciasse um processo gradual de aumento do número de licenças que culminou com um novo objetivo: o de acelerar e disponibilizar as ferramentas de BI para mais usuários nas lojas, especialmente para um grupo de Colaboradores que está em contato diário com os Clientes, democratizando o acesso aos dados. Outra meta era a de aumentar a velocidade da atualização da base de dados. 

Diante da proposta de migração para Qlik Sense em modelo SaaS (software as a service), a empresa deu andamento a uma nova fase do projeto, que foi conduzido com sucesso em 3 meses. Atualmente, a LEROY MERLIN tem cerca de 2 mil usuários da plataforma de BI e a meta é continuar ampliando essa base gradualmente. A perspectiva da LEROY MERLIN é a de disponibilizar o ambiente de BI para, aproximadamente, 30% dos Colaboradores que precisam tomar as decisões baseadas em dados. 

Empresa data driven 

Jeremy Chatelain, Data Team Manager da Leroy Merlin divulgação

A LEROY MERLIN se transformou em uma empresa data driven quando começou a usar os dados nas campanhas de marketing e aumentou a taxa de conversão das ações de comunicação; quando passou a utilizar os dados nas decisões de abertura de lojas; quando analisa os dados para otimizar a gama de produtos vendidos; e também quando utiliza os dados para medir o ROI dessas decisões”, enfatiza Jeremy. 

Como empresa data driven, os dados permitem a automatização das ações de marketing, como o envio dos e-mails, sem interferência dos Colaboradores. Ou seja, as decisões são tomadas a partir das parametrizações imputadas no sistema. “Hoje, 100% das campanhas de marketing que a LEROY MERLIN realiza está baseada em uma estratégia de inteligência de dados. Personalizamos e segmentamos nossas ações, a partir de critérios dinâmicos. Regionalizamos e segmentamos o público para cada campanha a fim de garantirmos uma abordagem profissional e visando a satisfação dos nossos Clientes”, explica o executivo. 

A LEROY MERLIN analisa os dados para entender o comportamento dos Clientes, identificar qual o estágio da obra ou da reforma ele está a fim de definir a melhor comunicação. Queremos estar ao lado do nosso Cliente de forma inteligente”, destaca Jeremy. 

GeoAnalytics para promoções e novo modelo de negócios 

Os recursos de GeoAnalytics do Qlik Sense permitem o cruzamento e análise de dados georreferenciados, além da formulação de mapas e visualizações cada vez mais completas. Esta funcionalidade de inteligência geográfica é aplicada para entender quem são os Clientes ao redor das lojas, para otimizar as definições de ofertas, descontos e o mix de produtos. 

Além do uso nas ações de marketing, o GeoAnalytics está apoiando a LEROY MERLIN na implantação de um novo conceito de loja: a LEROY MERLIN Express, localizada no bairro Campo Belo, na Zona Sul da capital paulista, para atender o público nas manutenções cotidianas e nas emergências do lar durante uma reforma ou construção. “Os dados serão essenciais para a avaliação deste modelo a fim de replicarmos em outras localidades”, informa Jeremy. 

Alfabetização de dados e a universidade corporativa 

O processo de construção da cultura data driven inclui um trabalho de alfabetização de dados conduzido pela Universidade Corporativa da LEROY MERLIN. Os usuários passam por treinamentos e acompanhamentos a fim de ganharem familiaridade e maturidade em análises de dados, na leitura dos gráficos e na geração de insights. 

“Precisamos investir na democratização da capacidade dos Colaboradores lerem os dados e utilizarem os aplicativos disponibilizados em nossas plataformas. Identificamos ainda a necessidade de formar profissionais internamente para se tornarem cientistas e analistas de dados”, pondera Jeremy. 

Perspectivas futuras 

A empresa avalia que conduziu uma transformação rápida e qualitativa, que segue em evolução. 

“Ter parceiros de confiança e que nos ajudam a abrir a mente é um dos fatores que garantem o sucesso desse trabalho. A Inteligência de Negócios e a Qlik estão presentes em nosso dia a dia nos apoiando e participam ativamente da coconstrução deste case de sucesso”, finaliza Jeremy. 

Na avaliação de Roberto Guerra, presidente do Grupo IN, do qual a IN – Inteligência de Negócios faz parte, “a parceria com a LEROY MERLIN comprova o valor do Business Intelligence para os negócios, mostra o comprometimento da equipe IN e a importância da proximidade com o cliente. Começamos com 200 licenças de Qlik Sense e o número de usuários cresceu exponencialmente. É sensacional contribuir para a evolução do projeto, com retornos superiores aos objetivos inicialmente traçados”, ressalta.

 

A IN – Inteligência de Negócios foi eleita Latin America Master Reseller of the Year 2020 pela Qlik, em função da excelência, performance no atendimento aos clientes, crescimento de vendas e contribuição para a alfabetização em dados (Data Literacy) no Brasil.

 

Sobre a LEROY MERLIN

Há 23 anos no Brasil, a LEROY MERLIN é reconhecida como uma das mais importantes redes de varejo. A marca é parte integrante do Grupo ADEO, terceiro maior do setor de materiais de construção no mundo, e está presente em 12 estados brasileiros. São 44 Lojas em grandes formatos e uma unidade no modelo express, que oferecem diversos serviços e mais de 100 mil itens para soluções completas do lar, divididos em 15 seções:  materiais de construção, madeiras, elétrica, ferramentas, cerâmica, sanitários, encanamentos, jardim, ferragens, organização, pintura, decoração, pisos laminados e vinílicos, iluminação e cozinhas. Além disso, a LEROY MERLIN possui marcas exclusivas com o objetivo de trazer sempre os melhores produtos do mercado. A empresa tem uma estratégia omnicanal, atuando em lojas físicas – agora também no formato Express – e plataformas digitais, como e-commerce, marketplace, televendas, WhatsApp e aplicativo. Pensando nas diferentes formas de pagamento criou o cartão Celebre!, além do Programa de Fidelidade LEROY MERLIN Com Você que traz vantagens exclusivas para os membros participantes. 

A marca tem como pilar central o desenvolvimento responsável e por essa razão, 23 Lojas possuem a certificação AQUA (Alta Qualidade Ambiental), voltada para construções sustentáveis. Também idealizou vários projetos sociais, financeiros e ambientais, como: Construir e Sustentar, Inovadoria, papel Pintor, Ecobags AACD,  OrganiCO2 e Projeto Póstera. Além disso, a  LEROY MERLIN conquistou o título de uma das melhores empresas para trabalhar do mercado varejista brasileiro, segundo o ranking anual Great Place to Work Brasil.

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Empresas brasileiras incluem Business Intelligence nos processos de transformação digital

* Clayton Montarroyos, CEO da IN – Inteligência de Negócios, premiada Master Reseller da Qlik no Brasil

 

Como profissional que atua há algumas décadas no mercado brasileiro de Analytics e Business Intelligence (BI), tenho acompanhado o aumento do interesse das empresas no Brasil por software e plataformas do segmento.

Este crescimento tem sido confirmado por dados, como o Estudo Mercado Brasileiro de Software – Panorama e Tendências 2020, produzido pela ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software) em parceria com a IDC, que apontou que as plataformas e aplicações de BI e Analytics movimentaram US$ 1,196 bilhão em 2019, com uma taxa de crescimento de 20,3% em relação ao ano anterior.

A pandemia trouxe dúvidas, entretanto. Precisávamos saber se as empresas manteriam o aporte de investimentos em tecnologias digitais e como alocariam estes recursos, frente às incertezas e aos impactos nos negócios, que variaram de acordo com o setor econômico.

No balanço que se faz de 2020, é consenso de que a pandemia do novo coronavírus promoveu uma aceleração da transformação digital, seja para manter a empresa funcionando ou para se obter mais vantagem competitiva diante dos concorrentes.

A divulgação dos resultados da 32ª Edição da Pesquisa Anual do Uso de TI, conduzida pela FGVcia, que envolveu uma amostra significativa de 2.636 médias e grandes empresas, trouxe um retrato atual e as tendências nesta conjuntura, bastante favorável para o BI diante da transformação digital acelerada pela pandemia.

De acordo com os resultados divulgados de FGV, os principais projetos de TI nas empresas estão focados em Inteligência Analítica (Analytics), entendida como projetos de BI, BA e CRM, e no “novo” ERP (Migração, Implementação e Integração).

Acredito que este resultado confirma que as empresas brasileiras estão investindo na transformação digital baseada em dados, o que é bastante promissor e relevante. A tendência de alta nos investimentos de BI, que foi identificada em anos anteriores, está se mantendo.

O business intelligence visa apoiar a tomada de decisão empresarial, a partir de sistemas que dão o suporte às decisões com o uso de tecnologias, processos e aplicativos que analisam, principalmente, os processos internos e estruturados de dados e negócios, enquanto a inteligência competitiva reúne, analisa e dissemina informações com foco nos concorrentes da empresa, em uma visão ampla da inteligência de negócios. As tecnologias de BI fornecem visões históricas, atuais e preditivas das operações e do mercado no qual a empresa atua.

Um conselho às empresas que começaram agora no mundo do BI e até mesmo para as que estão desbravando esse   mundo a mais tempo é: não basta apenas investir nas ferramentas ou plataformas. Antes e durante a implementação, é muito importante analisar os dados disponíveis para avaliar a qualidade dos dados e se a coleta e armazenamento deles está sendo realizada corretamente. É preciso saber se os dados têm qualidade suficiente, pois qualquer implementação de BI falhará se a base for ruim. Marketing digital geram dados. Internet das coisas geram dados. Inteligência Artificial precisa de bons dados.

Invista em tecnologias, mas invista também na capacitação de sua equipe, invista em Data Literacy, para que seus colaboradores entendam, analisem e usem os dados com confiança, desenvoltura e produção de insights valiosos para o negócio.

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